Como funciona o consumo de água na pecuária de leite

Os sistemas de produção de leite exigem grandes volumes de água. Por isso, muitas ações têm sido tomadas para reduzir a pressão exercida sobre os recursos hídricos.

A identificação das etapas de maior de manda de água e a mensuração do consumo possibilita a indicação de soluções para maior eficiência no uso da água e redução de desperdícios no manejo dos animais. Em sistemas que utilizam água para remoção dos dejetos do curral, por exemplo, estima-se o consumo de água de 380 litros por vaca/dia, ou 70 litros por m²/dia.

Neste artigo, vamos mostrar as ações realizadas no setor de produção de leite para evitar o desperdício de água e contribuir com a sustentabilidade desse recurso natural.

Como reduzir o consumo de água na pecuária 

A pecuária dispõe de alternativas capazes de tornar mais eficiente o uso da água. Entre elas, podemos citar o reuso da água residuária da pecuária, o emprego de tecnologias de irrigação mais eficientes e práticas de manejo do solo que reduzam a perda de umidade.

Técnicas de conservação do solo, como rotação de culturas, plantio direto, manutenção de cobertura vegetal, cultivo em curvas de nível, entre outros, reduzem os efeitos da erosão. Desse modo, elas aumentam a infiltração e retenção da água, reduzindo a necessidade de irrigação.

Além disso, o aproveitamento da água de chuva coletada dos telhados dos galpões de ordenha e dos currais é uma alternativa para aproveitar a abundância nos períodos de chuva. Essa prática permite armazenar água em cisternas para distribuir em períodos de escassez. A água de chuva pode ser tratada e utilizada para o consumo animal, limpeza da ordenhadeira, além de uso na limpeza de piso e irrigação.

Alternativas para reaproveitar os resíduos na produção 

Uma vaca elimina o equivalente a 9% do seu peso por dia, sendo que 60% de fezes com teor de água de 85%. A geração de resíduos é mais importante quando os animais são criados em sistemas de confinamento, onde a concentração de animais por área reúne o volume de resíduos produzidos.

Tais espaços são mantidos e limpos com uso de água, gerando a água residuária. A reutilização dessa água é uma oportunidade para a produção de energia com biodigestores capazes de produzir biogás e biofertilizante.

Esses resíduos e dejetos oriundos da limpeza das instalações contêm altas concentrações de nitrogênio, fósforo e potássio, que devem ser manejados adequadamente para evitar risco de contaminações ambientais. Mas, se bem manejados, esses resíduos podem se tornar fontes de nutrientes para o solo e reduzir a dependência do uso de fertilizantes químicos.

De acordo com estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite, a economia de água em um sistema de limpeza hidráulica do piso do curral pode alcançar 96%. Quando o biofertilizante foi aplicado na cultura do milho, por exemplo, conseguiu-se a substituição de 22% do adubo inorgânico pelo biofertilizante.

Além disso, tecnologias mais recentes, como os sistemas digestores anaeróbios, permitem que os agricultores gerem eletricidade a partir de esterco e ainda abasteçam os seus veículos com biogás.

Conheça as nossas ações para preservar o meio ambiente 

O Laticínios Holandês investe em tecnologia para gerar o menor impacto possível à natureza. Seguindo à risca os procedimentos recomendados pelas Boas Práticas de Fabricação e pelo Procedimento Padrão de Higiene Operacional, a empresa tem total controle das diversas etapas de produção. Isso inclui desde os cuidados com a saúde e a segurança dos funcionários, a higienização dos tanques, a temperatura das câmaras frias de armazenamento, até o transporte e a pasteurização.

O leite produzido pelo Laticínios Holandês é fornecido por pequenos produtores de Santa Catarina selecionados e indicados pela EPAGRI. Todos eles possuem um plantel de gado de alta qualidade associado a um processo de grande cuidado e ótimo manejo dos seus rebanhos. Diariamente, cada lote que chega dos produtores passa por exames individuais, que garantem a qualidade e a salubridade do leite.

A empresa oferece a esses produtores consultorias agroecológicas para a adoção de um sistema de pasto rotacionado. A técnica, idealizada pelo pesquisador francês André Voisin, permite um maior aproveitamento da terra e facilita a criação dos animais.

Além disso, o Laticínios Holandês assessora os produtores na construção de esterqueiras, que permitem a fermentação do esterco. Essa prática possibilita o aproveitamento posterior do esterco como fertilizante em lavouras e pastagens. O próprio esterco das vacas é transportado até o campo e usado para adubar o milho, e depois o milho volta para alimentar as vacas. 

Como resultado, os pequenos produtores podem ter um pasto mais rico em nutrientes para as vacas, sem a utilização de agrotóxicos e fertilizantes químicos. Graças a esse sistema, nenhum adubo químico é utilizado na fertilização das pastagens. Além disso, evita-se a contaminação de rios e córregos pelos dejetos dos animais. 

Outro cuidado importante do Laticínios Holandês com a água e o meio ambiente é a estação de tratamento de fluentes. Ela permite que os resíduos que saem da produção de alimentos sejam decantados, assegurando que a água volte para o meio ambiente totalmente limpa.

A preocupação com o meio ambiente pode ser percebida ainda na escolha dos materiais das embalagens dos produtos, todos eles feitos de saquinhos plásticos. Esse tipo de material é de fácil reciclagem e causa menos impacto ao meio ambiente do que outras embalagens.

Quer saber mais sobre as novas tecnologias utilizadas na pecuária de leite? Acesse este artigo sobre as fazendas do futuro.

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