Conheça as teorias sobre a origem do sorvete
Com o calor do Verão, nada como tomar um sorvete bem cremoso para refrescar. Por sorte, hoje podemos contar com essa iguaria. Mas nem sempre foi assim. No Brasil, por exemplo, o sorvete só teria se popularizado a partir de 1941.
Você já sabe como se deu a origem do sorvete? Neste artigo, vamos apresentar as várias teorias sobre o surgimento do sorvete.
Chineses teriam criado o sorvete há 3 mil anos
O primeiro relato sobre a origem do sorvete data de mais de 3 mil anos atrás, no Oriente. Os chineses costumavam preparar uma pasta de leite de arroz misturado à neve, algo parecido com a atual raspadinha.
Num passado mais recente, há cerca de 1900 anos, no Império Romano, o Imperador Nero mandava que os seus escravos fossem às montanhas para buscar neve, que era utilizada para o congelamento do mel, sucos e polpas de frutas.
Mas foi Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), da Macedônia, que ficou conhecido como o introdutor do sorvete na Europa. Acredita-se que o líder teria trazido do Oriente uma mistura de salada de frutas embebida em mel, que era guardada em potes de barro enterrados no chão e mantida fria com a neve do inverno.
No século 14, quando famoso explorador veneziano Marco Polo voltou de sua viagem ao Oriente, ele trouxe uma receita para fazer sorvetes que era muito parecida com a atual.
No século 17, quando o monarca Francisco I esteve em campanha na Itália, ele decidiu levar para o seu filho, o Duque de Orleans, uma noiva, a nobre italiana Catarina de Médicis. A ela é atribuída a introdução do sorvete na França. Nesse mesmo país, em 1660, Procopio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo.
A neta de Catarina de Médicis casou-se em 1630 com Carlos I da Inglaterra e, segundo a tradição da avó, também introduziu o sorvete entre os ingleses. Os colonizadores britânicos levaram então o sorvete para os Estados Unidos.
Em 1851, os Estados Unidos viveram um dos momentos mais importantes da história do sorvete: o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore a primeira fábrica de sorvetes a produzir em grande escala. Em seguida, ele foi copiado por outros em Washington, Boston e Nova York.
Em 1879, também nos Estados Unidos, foi inventado o “Ice Cream Soda”, que depois ficaria conhecido no Brasil como Vaca Preta.
Já o aparecimento da casquinha tem duas versões: uma de que teria surgido em 1896, na Itália, e outra que ela teria sido inventada em 1904 nos EUA. O picolé apareceu na Itália no início do século 20.
Chegada do sorvete no Brasil
A primeira sorveteria brasileira foi aberta em 1835, quando um navio norte-americano aportou no Rio de Janeiro com 270 toneladas de gelo. Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Outra curiosidade ocorrida no Brasil é que o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina. Isso porque, para saboreá-lo, as mulheres tiveram de praticar um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens.
Evoluindo a passos curtos, essa guloseima passou a ser distribuída em escala industrial no País em 1941, quando a U.S. Harkson do Brasil foi fundada no Rio de Janeiro, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto. O seu primeiro produto lançado, já com o selo Kibon, foi o Eski-bon.
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