Tipos de ordenha e as boas práticas no manejo dos animais leiteiros
O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking dos maiores produtores de leite no mundo. Essa é uma posição conquistada graças a adoção de boas práticas de manejo das vacas leiteiras e uma boa condução da ordenha.
Existem dois tipos de ordenha, a manual e a mecânica. O tipo de ordenha utilizado em cada produtor vai depender de fatores como investimentos e tamanho do rebanho, não acarretando na qualidade do produto coletado.
A ordenha mecânica tem vantagens como a redução do estresse das vacas, já que possui menos contato com o homem, garante maior produtividade e atende grandes rebanhos. Apesar de um investimento maior na compra dos equipamentos e estrutura, o produtor reduz custo com a mão de obra, porém ela precisa ser mais qualificada.
Neste tipo de ordenha, os equipamentos simulam a mamada do bezerro, permitindo dois ciclos, uma para massagem e outra para a extração, garantindo um volume diário maior, e mais controle das práticas sanitárias, reduzindo o risco de contaminação.
O produtor opta por uma ordenha manual, quando a produção diária não comporta o investimento, já que nesta modalidade ele precisa apenas de um banco para sentar, um balde e uma peneira.
Independente do tipo de ordenha, o produtor leiteiro precisa ser cuidadoso com o manejo do animal. Levar os animais para a ordenha sem a necessidade de gritos e sem bater neles, faz com que o animal esteja mais relaxado, alimentando-se melhor, e produzindo leite em boa quantidade e qualidade.
O ambiente onde a ordenha é realizada, necessita de cuidados de higiene e tranquilidade. Salas de alvenaria facilitam a limpeza, equipamentos de qualidade garantem uma higienização completa, e locais limpos e seguros para guardar os equipamentos.
Outro cuidado que precisa se ter é com a desinfecção do úbere das vacas, assim como a verificação e controle da mastite. Também é importante que a ordenha seja realizada com rapidez para que o animal não fique estressado.
Em resumo, uma boa ordenha é caracterizada por manter a qualidade do leite, sem contaminações, com controle das doenças do animal, e garantindo a adequação do produto às normas regulamentadoras. Dessa forma o produtor reduz custos de produção e assegura o leite que é comercializado. Se você quiser saber mais sobre a produção leiteira de Santa Catarina, acesse esse link.