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A vaca do futuro

A automação já chegou ao campo, contribuindo para aumentar a eficiência e rapidez dos processos, reduzir o uso de mão de obra e melhorar a produtividade.

Segundo os especialistas, a tendência é que o número de ordenhas robotizadas continuará a crescer em ritmo cada vez mais acelerado. Embora a implantação dessas tecnologias ainda seja cara e acessível a poucos produtores, a estimativa dos é que elas se tornarão práticas comuns nos próximos 10 a 20 anos.

Mas você já sabe como os robôs são usados na produção de leite? A seguir, mostraremos algumas das principais novas tecnologias utilizadas na pecuária e experiências bem-sucedidas de uso desses novos equipamentos no Brasil e no mundo.

Robôs aumentam produtividade na Holanda

Robôs programados para cuidar de vacas possibilitam que a Holanda produza cerca de 14 bilhões de litros de leite por ano, segundo o Instituto Central de Estatística holandês. Esse volume, produzido num território que representa apenas 0,48% do brasileiro, corresponde a quase 60% do que o Brasil produziu em 2017 (24 bilhões de litros).

Uma em cada cinco fazendas leiteiras na Holanda já é automatizada. Com o uso de robôs, a ordenha é feita sem nenhum contato humano e a qualquer hora do dia. Na fazenda den Eelder, oito robôs são responsáveis por ordenhar um rebanho de 500 vacas leiteiras.

A tecnologia permite ainda controlar melhor a alimentação. A ração é fornecida pelo próprio robô, que libera alimento no momento da ordenha e de acordo com o rendimento da vaca. Estimuladas pela comida, as vacas seguem voluntariamente para o aparelho para receber mais uma pequena quantidade de alimento.

https://deneelder.nl/

Enquanto comem, as vacas são ordenhadas. Com um laser, a máquina encontra as tetas, encaixa as válvulas e começa a retirada do leite. Cada animal recebe 7 quilos de alimentos por dia. Enquanto ela come, cada teta é higienizada pelo robô e, logo depois, um laser identifica o local exato para instalar o aparelho de ordenha.

A grande vantagem do robô é que o animal é ordenhado quando quer, possibilitando uma média de ordenha de quase três vezes ao dia por vaca. Um monitor permite produtor acompanhar a produtividade e outros dados.

Além disso, o uso de robôs reduz o custo da mão de obra e permite aumentar a previsibilidade do trabalho e das finanças, no longo prazo. O equipamento, porém, exige um investimento alto – o aparelho custa por volta de 150 mil euros (R$ 715 mil).

Automação eleva a produtividade no campo

Cada uma das vacas na fazenda den Eelert produz, em média, 36,2 litros por dia. A automação dos processos elevou a produtividade da propriedade em mais de 10%. Em uma fazenda sem robôs, com ordenha manual, a produção é de cerca de 32 litros por dia. No Brasil, onde ainda há muita pecuária de subsistência e pouco uso de tecnologia, a produção média é de apenas cerca de 6 litros por vaca/dia.

Além disso, o robô capta as informações registradas nos colares dos animais. O equipamento avalia se eles estão com boa saúde, mede a temperatura e avisa caso identifique qualquer problema.

O robô também indica qual é o melhor momento para inseminar a vaca. Com essa informação, o número de aplicações de sêmen cai de quatro, em média, para duas por vaca. Desse modo, os custos os custos com inseminação caem pela metade.

Uma fazenda automatizada também demanda muita energia elétrica. Por isso, algumas propriedades já possuem uma estação de energia movida a biogás para tornar a produção mais sustentável e autossuficiente. A eletricidade é gerada a partir do esterco produzido pelas vacas.

Na fazenda den Eelder, os 70 quilos de esterco que cada animal produzem por dia viram energia elétrica. Ainda fresco, o esterco vai para uma câmara onde se extrai todo o gás, e o que sobra vai para outra câmara que produz fertilizante. O problema está no alto custo atual desse sistema de produção de energia – em torno de € 1 milhão.

FOTO: https://www.lely.com/

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