A história do gado Holandês

A Raça Holandesa, também é conhecida pelo nome de Holstein-Friesian, é de origem europeia. À medida que este animal foi sendo importado para outros países, houve confusão com o nome da raça, hoje ela é conhecida internacionalmente como Holstein.

Acredita-se que esse animal é domesticado há mais de 2.000 anos. Suas características físicas são o malhado peto e branco ou vermelho e branco, sua capacidade de produção leiteira e seu corpo grande:

  • pescoço longo
  • cabeça mediana
  • corpo comprido e largo
  • costelas são arqueadas e compridas
  • peso dos touros desta raça varia entre 900 kg a 1 tonelada, as vacas variam entre 550 kg e 600 kg.

Por conta do seu tamanho, sua alimentação é maior do que outras raças, em compensação elas lideram o ranking de produção de leite mais volumosa, podendo chegar a 50 litros de leite, em 3 ou quatro ordenhas por dia. Seu leite também possui baixo teor de gordura.

Para alcançar esses números, a vaca holandesa precisa de um cuidado especial no que diz respeito à temperatura. Como ela tem origem no frio europeu, se a temperatura fica acima dos 24º a 26º C, sua produção diminui, já que seu consumo de alimento reduz também.

Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH), esses animais vieram para o Brasil entre os anos de 1530 e 1535, onde se popularizaram na região Sul do país, por conta do frio da região.

A ABCBRH, fundada em 1934, começou a fazer o registro da raça no país, e já foram oficialmente registrados no Herdbook mais de 2.500.000 animais no Brasil. Como não conseguimos criar essa raça em qualquer lugar do país, é comum fazer cruzamento genético desta raça com outras mais aptas ao nosso clima, para aumentar a produtividade dessas raças. E por essa razão, a maior parte de material genético importado pelo Brasil são da raça Holandesa.

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